A diretoria INFRAERO, mais uma vez demonstrando sua postura irresponsável no trato com o trabalhador e com a sociedade, entrou com pedido de suspensão de greve, tentando levar o poder judiciário ao erro. Em uma das alegações cita que a greve era abusiva com o argumento de que todas as atividades são essenciais e, pior ainda, mostrando a sua cara de uma gestão mentirosa tentou iludir a justiça na afirmação de que nossa greve era abusiva, justificando que o país sediará GRANDES EVENTOS INTERNACIONAIS AINDA ESTE ANO. Pelo jeito a diretoria da empresa apenas deve ter copiado e colado algum parágrafo de sua petição, que com toda certeza já deveria estar pronta muito antes até de se iniciar as tratativas do atual acordo, em abril de 2013, imaginando essa diretoria que a categoria aeroportuária teria uma atitude tão irresponsável como a dela ao deliberar por greve em momentos tão importantes para a imagem do nosso país, como a Copa das Confederações e a Jornada Mundial da Juventude, durante a primeira viagem internacional do Papa Francisco.
Por outro lado, enquanto a INFRAERO divulgava para toda imprensa na data de ontem que apenas seis aeroportos aderiram a greve parcialmente sem que houvessem atrasos de voos em todo país, tentando mostrar para a sociedade que a nossa greve não passava de um blefe, correu de imediato à justiça do trabalho, mostrando exatamente o contrário, já que todos sabemos que ficamos parados em mais de 70% em todos aeroportos.
Para qualquer entendedor é fácil chegar à conclusão de que a categoria aeroportuária é responsável, organizada e que o SINA, junto com todos/as aeroportuários/as sempre tiveram a preocupação de exigir nossos direitos trabalhistas sem a conduta irresponsável da diretoria da INFRAERO, que por sua vez tratou as negociações deste ACT com desrespeito, desprezo e desdém com os seus trabalhadores que tiveram a paciência de não entrar em greve em momentos tão importantes para o Brasil. A própria incompetente diretoria da INFRAERO mostrou para a sociedade que nossa categoria, ao contrário dela, é muito competente e responsável em administrar aeroportos e muito mais conscientes ao haver deliberado em ASSEMBLEIAS em todo país, no dia 17 de julho de 2013, com o total de 89% a favor da greve, porém, com a responsabilidade de apenas iniciar nosso movimento paredista no dia 31 de julho de 2013, data em que o Papa Francisco já estava a mais de três dias de volta ao Vaticano, local este que dista mais de 13.000 km do nosso país.
Toda categoria aeroportuária está tentando encontrar no calendário do ano de 2013 qual será o próximo evento internacional que irá acontecer neste país após o dia 31 de julho
O SINA informou ao governo federal que seria necessário a troca do interlocutor da empresa, que tratava a renovação do atual acordo sem a menor responsabilidade. Porém, agora a própria INFRAERO nos apresentou o interlocutor do nosso ACORDO COLETIVO 2013/2014, que será o presidente do TST – Tribunal Superior do Trabalho, ministro Carlos Alberto Reis de Paula, que determinou que as partes – INFRAERO e SINA – compareçam para audição de conciliação naquela corte no dia 06 de agosto de 2013, às 14 horas.
A decisão liminar do presidente do TST (inteiro teor no LEIA +), que julgou procedente nossa greve e apenas impôs limites nas atividades da área de operações e segurança, devendo cumprir 70% do efetivo e as demais áreas com o efetivo mínimo de 40%, excetuando-se o Controle de Trafego Aéreo que, por ordem judicial, deverá cumprir 100% de suas atividades.
Da parte do SINA, através de sua diretoria e do corpo de assessores jurídicos o que será feito de imediato é a contestação desta liminar, até porque decisão judicial é para ser cumprida, porém deve ser contestada.
O SINA estará realizando assembleias em todo país, às 10h00, para informar toda categoria aeroportuária, que terá a consciência de cumprir a determinação judicial integralmente, enquanto aguardamos a decisão sobre nossa ação de suspensão da liminar.
Portanto, deixamos bem claro que nossa GREVE é legitima e iremos cumprir os limites impostos pela justiça até que tenhamos nova determinação judicial. A GREVE CONTINUA.
Orientamos a toda categoria que esteja em comunicação com os dirigentes sindicais de sua localidade para estarem cientes de todas novidades que estão por vir.