A concessionária Inframérica, que administra o Aeroporto Internacional de Brasília Presidente Juscelino Kubitschek, está devendo o pagamento de horas extras registradas no sistema de banco de horas, conforme rege o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) e os aditivos firmados pela empresa e o Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina).
Em 28 de fevereiro de 2018, a empresa comprometeu-se a pagar as horas extras do primeiro período de apuração do banco de horas. Todavia, na data, quase a totalidade dos aeroportuários que trabalham em escala de serviço encontrou divergências no pagamento ou tive suas horas “perdidas” pela empresa. O Sina já realizou diversas reuniões com representantes da concessionária, a fim de solucionar o problema. De acordo com eles, houve uma falha no registro das horas extras. O serviço é realizado por empresa terceirizada à Inframérica.
Nas reuniões com os diretores do Sindicato, a empresa comprometeu-se a solucionar o problema, estabeleceu prazos para isso e depois os prorrogou várias vezes. Em todas as ocasiões, o Sina ressaltou a necessidade de uma solução rápida, que corrigisse os erros e realizasse todos os pagamentos devidos.
A Inframérica agora estabeleceu como data para quitar os valores divergentes do primeiro período de apuração (que deveria ter sido pago em fevereiro) o próximo dia 15 de junho.
Recentemente, a concessionária informou que iria realizar, em 30 de maio, o pagamento do período vigente do banco de horas, mas não cumpriu o combinado. O Sina recebeu várias ligações de trabalhadores que não receberam os valores a que tinham direito.
Em assembleia realizada com os aeroportuários de Brasília, em 5 de junho, o Sindicato colocou o assunto em pauta, e a categoria se mostrou bastante insatisfeita com a situação e autorizou a entidade a tomar as medidas administrativas e judiciais cabíveis para garantir os direitos dos trabalhadores.