O diretor jurídico da Infraero expediu um documento que promove um recesso de final de ano diferenciado para seus subordinados, procuradores, PSAs e outros, e inclusive impõem metas pessoais para os nossos companheiros terem direito ao que já está garantido para os demais.
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Não podemos deixar de notar que o senhor diretor, que é oriundo do Banco Central, desconhece até o tratamento formal da nossa categoria. Ele insiste em nos chamar de servidores quando, na verdade, somos trabalhadores celetistas em empresa pública federal. Mas a categoria procurou o Sindicato e, com muita propriedade, demonstrou a esta entidade que não só os trabalhadores da Jurídica vem sofrendo com o tratamento deste diretor, que já está classificado e conhecido nas dependências da empresa pela sua prepotência e arrogância, além de ignorar o regime colegiado da diretoria da Infraero.
Podemos citar como exemplo que ele foi o único membro da diretoria e do Governo Federal a não assinar o acordo de estabilidade celebrado entre o Sina e a Infraero, tendo como fiadores dois ministros de Estado. E nem assim o diretor jurídico se colocou na posição de seus pares. Ao contrário, com sua atitude, ele afrontou não só a nossa categoria organizada, mas toda uma política de governo que preserva os postos de trabalho com prioridade.
Fazendo uma analogia às políticas de apartheid praticadas na África do Sul durante o seu regime mais cruel, podemos dizer aqui que esse diretor ignora o regime democrático de direito e quer, na sua pobre filosofia de coronel contemporâneo do sertão, usando gravatas francesas e se sentindo com terno de linho branco e chapéu panamá, imperar como se estivesse cercado de jagunços, beatos e cangaceiros.
O Sina enviou para a presidência da Infraero um ofício solicitando reunião urgente com o presidente Gustavo do Vale, para discutir este quadro ridículo promovido isoladamente pelo diretor jurídico da Infraero. O documento foi encaminhado pelo secretário geral do Sindicato, Célio Barros, com a aprovação irrestrita do presidente da entidade, Francisco Lemos.
Para Lemos, respeito, notoriedade e autoridade são conquistados e não impostos com medidas e comportamentos tão inadequados que causam a revolta da classe trabalhadora.
Clique AQUI e leia na íntegra o ofício que o secretário geral do sindicato enviou para o presidente da Infraero.