Infraero admite que Aeroporto Tom Jobim não ficará pronto até a Copa

Obras do terminal 1 deveriam ter sido entregues há um ano e quatro meses. Oito aeroportos das cidades-sede não concluíram nem metade das obras.

Se o atraso das obras dos aeroportos é um risco para as Olímpiadas, na Copa do Mundo o problema é ainda mais grave. Na avaliação da Infraero, a cinco meses da Copa do Mundo no Brasil, as obras do Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio, são as mais atrasadas no País. O presidente do órgão admitiu que o Tom Jobim não estará todo reformado para o evento, como mostrou o Bom Dia Rio.

O Galeão começou a ser preparado para receber os milhares de turistas que vêm para o Rio na Copa do Mundo há mais de 5 anos. Mesmo assim, ainda há muitos atrasos nas obras. As obras do terminal 1, por exemplo, deveriam ter sido entregues há um ano e quatro meses. No terminal 2 o atraso é de quatro meses.

“As obras do Galeão começaram em 2008, então eu não tenho dúvidas em dizer que elas estão completamente atrasadas. Mas nós temos certeza que a ala A do terminal 1 estará inteiramente pronta ainda no mês de março e a área B e área C não será mexida. Estará como é hoje, ou seja, operacional, como sempre foi. E aí sim, ficará a cargo do novo concessionário que assumirá o Galeão assim que termina a Copa do Mundo”, afirmou Gustavo do Vale, presidente da Infraero.

Enquanto as obras não ficam prontas, os passageiros é que sofrem com os problemas nos terminais: esteira rolante que não funciona, goteira e ar condicionado que não dá conta de refrescar o saguão do aeroporto. Elevadores parados é um problema antigo e os que funcionam ficam sobrecarregados.

“O aeroporto que mais sofre com atrasos. O Galeão é, sem dúvidas nenhuma, uma das maiores preocupações da Infraero, dada primeira a sua relevância, como um dos grandes aeroportos do Brasil. Um aeroporto localizado no Rio de Janeiro, que é um dos principais pontos de chegada do turista brasileiro. Nos preocupa muito o Galeão”, destacou Vale.

Dos doze aeroportos das cidades-sede da Copa, oito não têm nem a metade das obras concluídas, segundo a Controladoria Geral da União.

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