Governo marca reunião com as aéreas para discutir preços de passagens na Copa

Por LUIZA DAMÉ para O Globo

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A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, disse que o governo vai trabalhar para que os preços dos serviços durante a Copa do Mundo sejam justos e bons. Gleisi – que comandou, na quinta-feira, 24/10, a primeira reunião do Comitê de Acompanhamento de Preços, Tarifas e Qualidade de Serviços para a Copa do Mundo – disse que uma das alternativas analisadas pelo governo é a ampliação da malha aérea nacional para aumentar a oferta de voos domésticos no período da competição. O comitê marcou para a próxima quinta-feira uma reunião com as companhias aéreas, para discutir os preços das passagens aéreas e soluções para atender a demanda durante o evento.

“Isso está sendo analisado e conversado. A Secretaria de Aviação Civil está coordenando isso junto com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) em um trabalho de preparar nossos aeroportos e de considerar como vai ser dada a resposta à demanda que nos vamos ter por movimentação”, afirmou a ministra.

Segundo Gleisi, o governo terá um quadro mais preciso da demanda das companhias aéreas e da rede hoteleira e do consumo de alimentos após os sorteios dos ingressos. Ela disse que o governo está fazendo levantamentos prévios, conversando com a Fifa e com as empresas para ajustar a atuação dos órgãos federais.

“Temos levantamentos prévios, mas teremos um quadro mais detalhado após o sorteio dos ingressos da Copa. Com isso vamos ter o fluxo de pessoas e deslocamentos no Brasil. Então vamos ter uma ideia da demanda por passagens aéreas e pela rede hoteleira. Mesmo assim já estamos fazendo pesquisa de campo, consultado, falando com a Fifa e empresas, porque queremos ter a certeza de que os preços praticados serão justos e que não vão explorar o consumidor brasileiro nem o estrangeiro nem o turista que vier aqui assistir à Copa. Queremos entrar em acordo com essas empresas para que elas possam oferecer preço bom e justo – disse a ministra.

Gleisi Hoffmann informou ainda que o governo vai “tomar providências” para garantir preços equilibrados: “Se nós tivermos abuso de preços, o Estado brasileiro vai tomar providências, sim. Vai utilizar tudo o que tem ao seu alcance para que a gente possa ter um equilíbrio nos preços”.

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