Até por volta das 8h, funcionamento de aeroporto em SP era normal.
Paralisação atinge 63 terminais controlados pela estatal em todo país.
Os funcionários da Infraero, a estatal que administra os principais aeroportos, cruzaram os braços no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, na madrugada desta quarta-feira (31). O movimento, que acontece em 63 terminais em todo o país, no entanto, não atrapalhava o funcionamento de Congonhas até por volta das 8h, como informou o Bom Dia São Paulo.
Três voos foram cancelados até o horário. Segundo as companhias aéreas, os cancelamentos não têm relação com a paralisação. No balanço das 8h divulgado pela Infraero, nenhuma partida estava estava atrasada em Congonhas.
Desde o início desta manhã, os funcionários fazem um apitaço e caminham em grupo pelos corredores do terminal – alguns deles usam nariz de palhaço. Eles chegaram a bloquear as escadas rolantes do embarque. Segundo o Sindicato Nacional dos Aeroportuários, a greve é por tempo indeterminado e atinge 90% dos funcionários.
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durante paralisação (Foto: Letícia Macedo/G1)
Por volta das 8h40, a situação era tranquila no Aeroporto de Congonhas – nem filas eram registradas nos check-ins das companhias aéreas.
Os grevistas pedem, entre outras coisas, aumento salarial de 16% e manutenção das atuais condições do plano de saúde.
Uma assembleia deve acontecer no Aeroporto de Congonhas para discutir as propostas com os trabalhadores na tarde desta quarta-feira.
A Infraero, que tem cerca de 13,6 mil funcionários, disse que negocia o acordo coletivo com o sindicato. A empresa informou ter um plano de remanejamento de funcionários para manter os serviços essenciais. “Esse plano inclui o remanejamento de empregados, tanto do quadro administrativo como do de escala, de forma a reforçar as equipes nos horários de maior movimento de passageiros e aeronaves, envolvendo ainda os demais agentes que atuam nos aeroportos”, informou a empresa.
A estatal disse ainda que os salários dos empregados estão em dia e que não há qualquer medida para redução dos benefícios.
Cartaz anuncia paralisação de funcionários da Infraeroo em Congonhas (Foto: Alex Falcão/Futura Press/Estadão Conteúdo)