Após denúncias, os Aeroportuários, a pedido da superintendência regional, acompanharam uma fiscalização do Ministério do Trabalho em todo o aeroporto de Congonhas (SP) na terça-feira, 19, que resultou em uma série de notificações para a Aena.

Os dirigentes do sindicato visitaram todas as subestações de eletricidade, pool de abastecimento, além das empresas LATAM, MPE, ONET e SWISSPORT, as quais foram constatadas irregularidades em todas elas, o que gerou notificações de imediato cumprimento.

A Aena foi notificada sobre a obrigatoriedade de implantação de medidas preventivas como uso equipamentos de proteção coletiva, mais especificamente sobre a necessidade de instalação de barras de proteção/corrimões nas faixas de pedestre dentro do pátio, o que diminuiria substancialmente a possibilidade de acidentes.

A grande movimentação dentro no pátio causou grande surpresa e preocupação aos Aeroportuários, o que confirma a necessidade de adoção de medidas urgentes por parte da Aena para mitigar as possibilidades de acidentes com os trabalhadores.

As denúncias apontaram uma escala muito estressante e a demora da empresa em divulgar o laudo de periculosidade. Por coincidência a fiscalização constatou que o abastecimento das viaturas, ônibus e micro-ônibus foi feito por motoristas da prestadora de serviço, uma vez que costumeiramente tal atividade vem sendo exercida por fiscais de campo de voo, situação também apontada na denúncia.

Ainda não existe um Acordo Coletivo de Trabalho de Compensação de Horas, mas os Aeroportuários informaram à auditoria que a Aena não paga corretamente a redução de hora extra noturna.

O sindicato irá participar de outras fiscalizações como essa nos próximos dias em outros aeroportos do país.