Sina e Sindigru conquistam apoio na luta por mais segurança em Cumbica

A segurança pública no entorno do Aeroporto de Guarulhos (Cumbica) foi tema de nova reunião, realizada em 19 de junho, no 15º Batalhão de Guarulhos, com a cel. Flávia de Paula Santos, do Comando de Policiamento de Área (CPA7).

Participaram do encontro o representante sindical do Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina) em Guarulhos, Paulo Alexandre, diretores do Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos, o deputado estadual Alencar Santana Braga, representantes do deputado estadual Prof. Auriel e do vereador Edmilson Souza, além da presidente estadual do Prós Mulher, Daniele Oliveira, e do presidente da Associação de Moradores de Malvinas, Rogério Tabosa. Também estiveram presentes, representando o CPA7, os tenentes coronéis Andrade e Ramos.

O Sina e o Sindigru protocolaram junto ao CPA7 um conjunto de boletins de ocorrência que comprovam a falta de segurança no entorno do Aeroporto e pediram melhorias na área e nos acessos (incluindo a passarela que leva ao Terminal 1, com grande fluxo de trabalhadores), além de maior cuidado na poda dos canteiros e mais iluminação.  Também solicitaram a reabertura da ponte Baquirivu e a criação de um posto permanente de policiamento no local. A responsabilidade por essas melhorias é da Prefeitura de Guarulhos, da Guarda Civil Metropolitana e da concessionária GRU Airport, e os representantes do CPA7 comprometeram-se a apoiar a causa dos trabalhadores. O Comando afirmou ainda que pode, nesse primeiro momento, aumentar a periodicidade das rondas nos locais mais inseguros.

Essa é a segunda reunião que o Sina participa sobre o tema esse ano. A primeira aconteceu em 7 de junho, após o assassinato da auxiliar de limpeza Evelyn Pereira, de 25 anos, encontrada morta no acesso do Terminal 1 do Aeroporto, em 26 de abril. O crime que vitimou a trabalhadora reforçou ainda mais a preocupação das entidades sindicais com a segurança da comunidade aeroportuária, incluindo trabalhadores e passageiros. Evelyn era moradora de Guarulhos e fazia o mesmo trajeto todos os dias até chegar ao Aeroporto, onde trabalhava.

O Sina ressalta que já houve no entorno do Aeroporto estupro seguido de morte e latrocínio (roubo seguido de morte). O Sindicato também alerta que a GRU Airport vem reduzindo o efetivo de profissionais que atuam na vigilância do Aeroporto e que, tanto a concessionária quanto os órgãos de governo, vêm fazendo um jogo de empurra-empurra, não assumindo suas responsabilidades na segurança dos 27 mil trabalhadores e mais de 90 mil passageiros/dia, além da população, que circulam no complexo aeroportuário e entorno.

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