TAM projeta ganhos para o setor com sistema de satélite

Por João José Oliveira para Valor Econômico

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O setor aéreo vai reduzir o potencial de voos atrasados e cancelados no País e terá mais chance de cumprir as metas de cortar pela metade as emissões de carbono até 2050 com a navegação orientada por satélite por meio do Performance Based Navigation (PBN).

“Definitivamente haverá impacto na redução de emissões de carbono do setor aéreo”, disse o vice presidente de operações e manutenção da TAM Linhas Aéreas, Ruy Amparo. “As companhias estão fazendo sua parte do trabalho, renovando a frota, com modelos mais eficientes. E o Decea [Departamento de Controle do Espaço Aéreo] fez um grande investimento em softwares e engenheiros para acelerar o programa”, acrescentou, referindo-se à adoção do PBN.

Em 12 de dezembro começa a funcionar a renovada malha aérea ligando os dois centros de maior movimento na aviação doméstica, São Paulo e Rio, que deve gerar economias de até 25% em tempo, distâncias e combustível.

Amparo diz que a renovação da frota, com a chegada de novos 23 Airbus A-350, que consomem até 15% menos combustível, permitirá um aproveitamento mais efetivo do PBN, por causa da tecnologia dessas aeronaves.

Segundo ele, a TAM está com equipes treinadas e procedimentos certificados junto à Agência Nacional de Aviação Civil/Anac para utilizar as novas rotas.

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