Por Agência Estado e Valor Econômico
Os voos que vão estar disponíveis para o período da Copa do Mundo no Brasil ainda não foram definidos, mas os preços devem ser mais baixos que os ofertados neste momento, disse o diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Guaranys.
O sorteio das chaves da competição está marcado para o dia 6 de dezembro. Somente depois dessa data as companhias vão solicitar voos para a Anac, a quem cabe autorizá-los conforme a capacidade das empresas e dos aeroportos. “O debate foi muito antecipado. Poucos voos estão sendo comercializados neste momento. Essa não é a malha aérea da Copa do Mundo ainda”, afirmou, depois de participar de audiência pública na Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados.
Guaranys explicou que novos voos devem ser ofertados em janeiro. Ele admitiu, porém, que os preços das passagens aéreas durante a Copa devem ser mais elevados que os normalmente praticados. “Esperamos que esses preços que foram verificados agora não sejam os de fato praticados”, afirmou. “Quando há uma grande demanda, os preços tendem a ser mais altos, mas não no patamar que foi visto agora.”
O diretor-presidente da Anac disse ainda que a legislação brasileira não permite a imposição de tetos tarifários para as passagens aéreas. “A lei da Anac estabelece a liberdade tarifária. Nós agimos dentro da determinação legal.”
Investimentos continuam
Os investimentos necessários nos aeroportos do País para a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016 estão “dentro do esperado”, afirmou o diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil/Anac, Marcelo Guaranys.
Durante audiência pública na Comissão de Viação e Transportes Câmara dos Deputados, Guaranys disse que continuam em uso uma série de normas de funcionamento para grandes eventos colocadas em prática desde a Rio +20, conferência da ONU sobre desenvolvimento sustentável realizada no ano passado. Essas mudanças permitiram baixo tempo médio de check-in e aeroportos mais vazios.
As concessões dos aeroportos do Galeão e Confins continuam dentro do cronograma e elas fazem parte do “esforço do governo em aumentar o número de voos regulares, visando a atender às demandas dos grandes eventos esportivos que serão sediados no Brasil”, afirmou.